?in
« ...que
a precisão urgente de ser eterno bóie como uma esponja no caos
e entre
oceanos de nada
gere um
ritmo »
« Cemitérios »
Fazendeiro do Ar, C.Drummond de
Andrade
-i-
toda Promessa é um Princípio de Ficção, donde
duma infinitiva Arte e dum Carisma, mais real do que a Decepção.
-ii-
Todavia onde estiver a Promessa, estando Arte e
Carisma, haverá uma Lentidão que é essa de pugnarem Técnica e Sombra, Decepção e
Ficção.
-iii-
Poema é Letras em Queda Livre desde um Zero que
antecede o Silêncio até o Ruído mais profundo (o Ponto Final é o Acúmulo daquelas
Causas e do Casûs); basta o Declinar
aquela Falta; o Poema é o Sucesso do Silêncio!
-iv-
um Poema que começa alfim de cada Ponto final. um Poema que se esquece
do que diz. um Zero sempre presente: Ponto morto. como uma Criança que brinca
sem saber que é feliz: é feliz e não é feliz!
PROEMIUM
escuta, Zero, escuta e cala
e reconta ora o que inventavas
do Profeta a prometer Nada
(Vacu um in: Poeta menor)
numa Orla estéril ao Mar
...................!.................
então um surdo Silêncio
a desmentir e a confirmar:
ou a Profecia não existe
ou a Profecia existe: Não!
...
...calai vos um Instante, Silentes ora
ouví como’um Início de Cor recénsoa
Recente... uma Mácula em Vacu um
desplaga e inaugura Nada. chora. Vale...
[Zer um est]
.
.
.
ex
.
.
.
plo diu
.
.
.
.
e nas ceu simultaneament e
.
.
.
será
pois Nomes dois: Homem e Hemos...
.
.
.
- um Zero pro nunciou
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.. . .era pequeníssimo e stal ou
Coriscos criando, Lumes, Horzontes
Poeira balbuciava Gases
com Furos
Húmus se
divertindo desde a Origem
. . .
.
Mimo iluminado penetrava
Muros .
Foi um Átomo ou foi uma Espera?
um Veneno gera
o Burac o Negro
os dois Princípios: o
Uno e o Morto
des conforto sob a
vigia do Zero
quietos ab solutos ex
plo di u d u r o
imo ínfimo o Duo deveu
marchar
agitantes despregantes criadores mudos
a r mar ex plo dir des
montar e ser o Foro
onde o Olhar
fosse surgissem Sporos
.
.
o Nul o sorriu e ind i
cou Vacu um
que era fals um
soubessem-no or a
assim-mesmo a Saída
stava longe
havia pois muito quão
fazer tão
quão des truir
Chegar-se-á ...nunciou o Zero, senão
o que valera: Trilhas Con dores Pont s
restara o re Conhecimento a Tentativa
. .
.
.. . .
. .. .... .
Dois pr Incípios Húmus
e Mimo foram
um Sempre sem Direção. Iremos
Inércia
. .
Se perguntassem à Vacu
um Por onde?. . ..
... E resolvesse o ante Gênio o enigma ...
Afrente tende s tudo num
solerte Posso!
Mais me não pergunteis
porque o Mais ard e m inha língua
..................................................
.
e
o Sorriso alegre rasgasse a questão
:
Hemos e Homem
hão de chegar pois o Chegar é o Nosso
.
. um
Zero sorrindo
Falhou a Experiência e
a Expectativa
ali onde o Perímetro
denodava Círclos
dois Pontos causavam
dois Perigos :
unirem se se pararem .
cândid’ingênua
uma imaginária Pétala
acompanhava
... vindes dos confins
e sois duas origens?
Sou.
uma Ferida e uma Travessia.
...vossa Empresa esthética é clara
clara como a Púbis de
uma Nympha a devir
a Criação sooa e uma Vértebra
infla
multi plica tal a
Coluna de um Polýmero
So’ou.
Saibas : aqui Voto é
Profissão d’Esquecimento...
a Pétala pareceu
oscilar numa fina Onda
... cada reles
Elemento deste Universo vibra
e cria sozinho sua Balança
apropriada
(Palavra por Palavra e
o Nada arrepia do Nome
que Vacu um sussurra
ao ouvido do Sou)
Vos hei de negar
Abrigo neste cômodo Verso
um Zero de
nunciou no Abolir a Rosa fiel
quisesseis a Natura
circundando Paisagens
antes criassem uma
Halucinação pró Final
Haveis convosco a Ocasião
dita Firmamento
e gaia criou se a
Terra sem Mácula fertilizanda
dois Pont os defrente
e uma Reta silenciosa
dum implacável Pélago
lançados Fera nefanda
nem Fome nem Forma se
reconheceram ora
nem Flama - nesta
Noite in diferente e branda
O Zero esfaimado ab
horreceu os Congênitos
– os Cometidos os Cometas –
Vacu um era ecoando e
partiu pelas Sombras
o engolinte gigantesco
Olvido ec lipsou a Bruma
o Verso se desfez num
Único e a Theoria col lapsava
a pálpebra de Vacu um
abrigava duma alfombra
as Favas Fá b u las
daquela Pétala uma-a-uma
dois Gritos dos Irmãos
eram o Broquél da Espuma
numa Altercação com a
Flora futura s’esfumasse tudo
e o tangendo Zero col labora no E mitir
Há.
(soluço)
Sôfrego contudo se
hesita à
Criação duma Palavra
num Pulso
Uma Bússola sucumbe:
ou chora ou sibila
E gira gira imantada
pelo Vacu um
(silêncio)
Há.
e Vacu um segura o
Braço do Zero
o Universo començando
tem Aroma de Sangue
mas de Sangue que se
perde num Entrevero
Há e Haurir são
e como se não
– apodrecem num
Fooooooosso –
dentro de noturno Corpo
um Desacerto do Tempo
(soluço)
Foi Tudo uma Falta ou
foi um Erro?
(silêncio)
Um Suspiro ex haure
qual o Soluço depois
do Choro
dentro do futuro Projeto
do Ser
até os Equívocos
meditam calados.
(silentes todos. um
Fio de Sangue desfila caloroso)
- Hauri-lo. Haurimos.
.
- disse o Ponto ao cair morto –
um Zero é maior do que o in Finito
(Tepidez e Arrepio transpiram)
(Sino res soooa) - PlãmmPlãmm...
PlãmmPlãmm
PlãmmPlãmm
o Ponto extinto ainda é mais
Puto e re Puto
deu-se ao Zero ser Nada
e ser Discreto
-
Dai-me igual Fado (o Po’Onto lastimado
pesou consigo)
No branco da folha caio incólume
.
como ele cai ao abismo
um
Vento
interrompido
enor Me
num Mutismo infinitivo
.
quando do Zero criar-se o Zero
ôo, Universo ambíguo
haver Hemos
de cada Ponto
um Homem
........... . ......
... ... ....... . .... . .
. .... . . . .......
............ . . ............ . ..... ...
. ... .............. . .... . . ................... . . . .... . . ........... .... . .
mas as Nações hélas
(fossem)
não deixariam de ser
apenas Reticências
pois, apesar de
falazes, doces
as Nações seriam só
Pontos de Suspensão
e a Pausa
multiplicada sói
pela Freqüência
assombrar se’ morrer
...........
.... _____ ! _
- A Nau
-
.???????
............?
xxxxxxx?
xxxxxx?
xxxx?
xxxx?
xxxxx?
xxxxxx?
xxxxxxxx?
xxxxxxxxxxxxxxx?
xxxxxxxxxxxxxxxxx?
xxxxxXxquisite
Flavourxxxx?
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx?
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xxx____xxxxxxxxxxxxx?____xxxx
xx___xxxxxxxxxxxx?_____xx
xxx___xxx?___________
xxxxxxxxxxxxxxxxxx?
E tendo pois ouvido
esse Oráculo
E depois de sentir seu Sentido
Buscando criar novo Algo de novo
Dum silêncio incômodo e primitivo
O Ponto depois de escrito e ab roto
Foi mais prenhe do que o Futuro
Vacu um limpou suas entranhas
leu ali um segredo
?
Tentando pois ouvir sua Voz sem Medo
Remexendo no escuro Faces e Façanhas
Vacu um perdeu sua Constância
Ante a perturbadora Abertura do Se lo
- para distinguir no Insólito um filho –
Hemos . ...... ... . .. .........
(Garganta conta em seu Livro de Memórias:
“Hemos, nascesse ele de uma peremptória Lágrima
E fosse antes um Gesto
E não tivesse mais Nexo.
Contudo, apesar de peremptório, era seco
Ou deveria Se lo” é quanto diz Garganta)
(Garganta conta em seu Livro de Memórias:
“Húmus fora nutrido numa Catharsis
E o alimento era a Ilusão
A Ilusão era um Sonho
a Vigília da Criança um Disfarce
o Tudo era incômodo consigo:
Sono Projeção Máscara
parecendo romper a Resignação
Ele cortava o cordão o Se lo
Ou fingia Faze loӎ quanto diz Garganta)
Vacu um virou se com uma careta
parecia querer ex pulsar uma imagem
pôr o Sol defora pôr a Noite certa
dentro da Coragem e dessa Quietude
na Barriga da ex Clamação havia
o Outro
a Luta
Vã
Hemos levantado s e per furando a Linha
!
u um Grito de Gozo re petia
imã
Ti e Te
era um Martírio e uma Profecia
e
um Voto
correndo dentro da
Goela de Vacu um
Ti e Te: o Herói
imolado
...Aonde Vamos for, meu Irmão, Vou irá
consigo!...
- sentenciou Mimo
olhando Hemos
e reverenciando as Palavras de seu Mestre –
...Ele veio buscar nosso Fôlego e rasgar nossa Luz
- Vacu um rorejou um Segundo -
Ti e Te moveu se
chacoalhando Grises e Negros
...Toda Nov Idade é um devorador
Presente
... Faze o Fogo!
Vacu um teve Medo. o
Zero – nosso insatisfeito Gênio – também.
... Aplacai a cólera
do Gênio e a cólera do Medo,
Gemeos syntáticos,
para devirem Grandes, vale
o Ser movente tanto
quanto o Ser constante, Credo
demente tanto quanto
Grito, Catharsis e Metaphorá.
...Faze o Fogo!
...assim temos de novo uma Luz e uma
Fumaça
- respondeu finalmente Húmus a Homem,
ecoando a Chama –
... Ai! que cada Luz é uma Missão
Cada Fumaça uma temporal Sobriedade.
- nesse impreciso Sermão, Vacu um,
por prima vez viu a Virtude do Nada.
e o Zero calmo nem
havia criado a Virtude ainda
só havia um tolo
Sorriso animando seus Ob Stantes
e um Cheiro de Carniça
- Ti e Te – o Sacrificado
o Resto era uma
Solidão indefectível
...
Caíra, uma lágrima.
Caíra? E uma Flor
revigorou se. a Petição
era o Impodido
e o Imprevisível
Pensável. Caíra sabia.
remexenda Sombra
remoendo Cílio
a Solidão já amava a
Flor da Lágrima
como o Previsto adora
o Previsível
e enquanto uma Luta
ocorria algures
um Fogo começava a
surgir num Brilho
(a Voz de Caíra intercalava
se nas Ondas
aos profundos Suspiros
da gris Solidão)
Petição volteava
piruteava bondeava
... sê tranqüila,
Paria! Caíra virá de fer i í la
.... . ............... :::::::: . ;...; ..... .. P
....:á ..
.... . .............. .............. ... . . . . . . eu f... . ...... .
............................................ ., ., ria.... ... . . . .: rio Rios para ....
tanto
. . ... . ..
: : .......: : : :::::::::::::::::::::::
.por t...
.
o
.
Pranto não sente Dores
por Isso quando se canta
se espanta... o bobo Riso... vem a Lágrima
o Mar s’alevanta
toda Água é neutra e atravessa os Estertores
.... .... ... rio Rios
Lacrimeja só o s S ó
A Boca é o Favo da Tristeza
a Melodia a rainha Abelha – o Oceano o Mel -
toda Onda neste Universo vem dela
Cá-Ira
Diva
dividida
entre a perfeita Presença
entre a Maternidade oscilante
numa afirmação atual e pretérita
:
.
;
(clin d’oeil)
............ .....
Possa o Incauto chorar à Vontade
...... Pá Rir Ria
..... - ..... e Ar Rir Up!
.... :
o Alvitre ...
......... . . . .....
. .... . .... . .
... .. ..... . .......... . .
Caíra feminino Raio
Divindidade pedindo Licença para um Suicídio acrobático
Caíra era uma Nativa
Luz se fez
e o Lúcifer o Neófito
convosco meu Mundo
permanece igual
o Abismo ruminava
Verticais
a Ausência desenhava
Monstros
a Autóctone prostrada
esgotada
(o Príncipe novato
caindo declamava
sonetos
inaudíveis de oito iambos enganchados em estrofes de cinco versos pentatônicos
o Blues reinava e a Nostalgia do preito era uma Homenagem ao Gêncio que Sus! pendia
os Irmãos)
... Não tínhamos pernas
nem braços
nem costas – Caíra reportava seu Conto
aos Pósteros –
rascunhos
...onde
quer que eu fosse
estava sempre defronte
fazendo face ao Tudo
andávamos
sem Rumo: eu e minha Queda...
convosco meu Mundo
permanece igual
e Luzfilho mergulhou no
Fosso
onde
boiava um Diadema
de
Vacu um quando Moç um
Caçador de Sóis que à Época zebravam
Zênites
e Nadires
Uma
Borduna trazia as Marcas
(ensagüentadas
e chamuscadas)
das
Nucas dos Astros
Vacu
um foi outrora um Anhangáeté
Pai de
Caíra-sem-Pai Caíra-Mãe-das-Ondas Caíra-Cadente
Dono do
Diadema-Luz
(Caíra pens
sus pir ou)
... é
preciso o Gerar
e o
Nascelo
Lusselo
lançou a Corda
Para
medir as Criaturas
A afundou no Poço
Areiamovediça
(Argila)
Caírajacy
entrou no Foco
e
dançou dançadançou desdançadançou redesdançdançadansdanzdançaradançaráredesredesdesdançavadançou
dançou dança dançaçaçaçaçaçaça dançdançdans ava – o Gênio revolveu – no Fogo
Foco Fosso Facho de Lume e suava la Danse la Danza the Dance move der Tanz o
Tango tango o Corpo o louco Ritmo no Fogo no Foco no Fio da Faca dançar dançardançoudanço
I dance émouvant bouger les Bougies ó como é belo dançar ao Som do Luar no
Solar na Sala dança a pentatônica Melodia o Mancebo Filho-de-Mythos-também Cadente
Estrofes frouxas
simplesmente dançar o Dançar
(o Gênio gargalhava
Mestre dissimulado iludidor escapando pelas Laterais pelas Margens pelas Rîves
por Ufer impregnando dum Cheiro torrado o Barro cozido)
Quando Caíra parava
puxando da Corda saía
O primeiro Enforcado
Nascor
O segundo Enforcado Selo
Morituri te salutant!
convosco meu Mundo permanece igual
(o Zero murmurava aborrecido)
(e só então Desaparecente Luzportador voltou ao seu
Descer
ao Imo)
Nascelo não seria jamais o Uno
Lasciati ogni Speranza!
qui pure il Niente sorge
ed il Tutto diventa
convosco meu Mundo
permanece igual
(o Zero murmurava
entediado e irônico)
e Vacu um embriagado desta turva Névoa
secava o Ébrio nas
Franjas de sua Noite
e a Fricção criou o
Opróbio a Ambigüidade
Os Gêmeos assustaram
se do Mestre
vendo na Atitude e nas
duas Criaturas
uma Madrugada promissiora.
Salve Irmã!
Faze o Fogo!
Faze o Fogo nascer
Amigos novamente
o Doema do Hoje é o
Poema do Futuro
Atiça essa Poiesis no
Fundo do Vacu um
(e a Menina chacoalhou
os Pezinhos chorou)
da Nuca do Vacu um
Paria ou Poiesis brotou
Setenta Buracos Negros
nasceram antes que ela daí caísse
Por que a belíssima
universal Poesia carece e estrebucha?
... (Choro)... Quando
a Poiesis chora um novo Pássaro surge
e
Valeu a Mania?
Vale mais ainda seja
ela fértil!
-O Velório de Ti e Te-
Ão Ão Ão, como é inesperado
nhen nhen’eng tão Porang
Ão Ão Ão Ões Ões é tão
bonito
meu Cão
meu Ser
minha Cupidez
olhai vos no Espelho
todavia será Vão
Não há Sombra do Ão em
Vós
Meu Jaguar
foi ter
com o grão Mar
e ele era tão Grão,
até choveu
- Pois Ybaka tem Y no Nome
o Hoje tem só um Não
no Reflexo
foi Nunca quem voltou
do nhe’eng
Ão não veio de dia,
Nunca virá
Novamente dar nhen
nhen
Nhen Nhen’engtãoporang
como é lindo este
Sorriso
como é lindo o Sol
Abá!
triste morrer em
Dia’ssim
triste viver e vê-lo
incerimonioso passar...
ão ão ão como é bonito...
é belo nonmarcante
Trespasse
...pois assim que o
Herói Foi foi se?
Nunca cuspiu no Fado enchentou
um Rio fazendo o
- Pois Ybaka tem Y no Nome
o reagente Zero no
tangendo Corpo
balançou um Ataúde. um
Ele saltou.
Te e Ti: Palíndromo
funesto
tomado de Assalto por
uma Quadrilha de Letras sujas
f a c a s d e c h a r l e s m a s o n
(limíurgo Zero sopra na Concha da Orelha dos
Mortos
uma Cantiga do Mar
onde há Lacunas Lagunas a pro romper em Grito)
imagina se mil
Desesperos Desesperados:
Letras’slavas
p o l a n s k i
o Autor translada
Ti e Te holocausto em
Nome de Gestantes assassinadas:
fora criado para dar
Filhos
deu em Nada e Água
encontrava se a
assediar um Verbo
posta a Ação em
Desespero
assaltada no Pleno da
Expressão
duma Sombra sai e pulula:
fúlgida
nitente Rútilum
Passeava o dedo pela
superfície do lago, sentado à margem, seus joelhos sentiam, apenas, a tumidez
leve e sugerida que o lago abrangia; era um dedo e dois joelhos. Passeava o índex
pela superfície do lago, mas indicava algo, algo oscilava: o próprio dedo.
Passeava pela superfície do lago um dedo, sentiu, de repente, um artelho tépido
lhe roçar os joelhos, sentia apenas a tumidez do gesto, ansiava, sôfrego, pela
interrupção da lagoa.
Saltou um sapo
aí dentro, do outro
lado
do lado.
Alguém sentou-se-lhe de frente, e, joelho com joelho, passeando o dedo,
o índex, o artelho, nas pupilas Te viu a Ti:
- Te espelho, foi o que disse a Ti.
- A Ti me apareço, respondeu...
Nada fica, Tudo escor
réu
(Panta rheî:
pandarei-pandeiro)
Saiu de dentro do Rio, cuspiu uma Enteléquia.
Ti e Te: vi Vos a
rondar uma Sombra de Urbe
Uerb um
- Funeral de Ti e Te –
Abá!
Mor
Fio na Dor
fina Crença
padece
Ti
Te
esforça
nossa!
Mato
Mata Morte
andaaaaaaaaaaaaa
andavam com Medo
e
o Medo era o Fruto
colore
Te e a Ti abrupto
Noite
em branco
Lâmina
do Arame lascou
Pedra sem Fé Homem e
Hemos
Choraram pueris as
Desventuras dos Objetos
Prodígio
infeliz!
enterrando a nefanda
Adaga no Coração da Sombra
protetor Vacu um
encarou o Gênio
o Zero o
Nullum o Retilíneo o Cavador o Coveiro
um Punhado de lançando Fogo
consumia os Arredores
do Principium
ficou o Deserto de
novo
com
o Sorriso zombando
Pr Azer
Azar
é de Aço
assumir
o Risco
vi...............................Ver
via Ápia conduziu o
Perigo do Latii ao Ultram
um Músculo brutal cavava
entre
os Escombros dum Piratiningae Fluvium
...uma Língua per ora-Rá!
o
Lago
ermo e vago
havia
à Origem à Base
à Borda uma Voragem
os Meninos
os Lacustres
os Contendores
Fundo e Findo
os Filhos os Álacres
Jucundo ou Furibundo permanente
pousando a Mão
sobre o Ombro do Fim
libera
o
Dou
(Mote
da Tradição)
o
Lançar a Pedra
eis
oscila
o
Algo
e
voga contínuo
Concírculos
centríloquos
no
Abismo da Escuridão
a
Gola os Muros
Gargalos
Espelhando
uma Cidade do Futuro
(pequenino
Além no inflamado Durar)
(o preclaro
Zero no Meio do Mundo
sorriu
revogando as Cristas
reinou
a muda Superfície palatina)
o Jogo
da
tola Eternidade tétrica
batiam Palmas
e dizia o Refrão
...olá! Vacu um
quero o Criar
quero’o
Ser Um
gargalhavam à Sombra dum inexistente Ipê
árvoro Rascunho
Vacu um
o Pajem falsu um
botava sob sua Guarida os pequenos Irmãos
indefesos Traquinagem nestes Campos do Infinito fundavam a Regra de Ouro do
Universo contudo essa Regra era indefesa Brincadeira como Luz pulsa como Sombra
ecoa como Zero
como Z’ro
com’ Zer’
co’o ‘ero
c’mo Ze’o
‘omo Ze
...trava...
Nome e Nemo os Diminutos
Dissonantes
a bater Palmas
Estalos no Nada
...olá! Vacu um
quero o Criar
Quero’o Zer Um
(Suor frio)
s’entrolharam
de soslaio
(o Ruído da Brincadeira ao Fundo)
traba trava trapa
(era uma Disputa)
Nemo desapareceu
...e agora?
a Eternidade néscia
aval lia ava
ali linha ava ava
ava
ava
trava ava
(se era uma Disputa
Vacu um já soluçava arrancando Cabelos –
Estrelas Cadentes -
o Menor esvanecera
es bororo arara)
o Nulo dentro de seu Conceito
Cancioneiro
per doa ava
trava
dizendo
(Nemo comparlava)
...ab Ovo!
(como Nemo soube?)
o Rondó um Trauma
célere Par
a bater Palmas
a cantar
...um Criar quero
também um Zero
(o Gênio consternado)
Room
“and none was even better than
one”
Orlando, Virginia Woolf
Bloom
lo! before my Ship sinks
tenderly at
Springtime
visit me Please!
Room & Bloom to get her
weights … Pounds
One came
first in Tear May
disappears I
he is my
dear Friend Once&Nonsense
One&None
there’s no
Room for such little an Acquaintance
Brothers …Springtime
do you love Love?
here’s lo! Room for such a Bloom
…will
you take my Bags Rags & Gags?
Away far awoken
Kaputtwerden
Eins & Keins
Hansgretel & Gueserrante
Flowers
where only Vacu um should be
Fallingstar & Risingspear
around
she tried to kiss me
WHO?
Thou
Low How Wow
the womam whose Name is Caíra
Ka ee ra
or
Low How Wow the Room’s Bride springing
zerstörte
verschwindet
Glow though thou fallest
Verbo Zer
Zooon
Zooooi
Zooou
Zooa
Zooois
Zoooon
Particípio ativo infectum: Zôôoon-aa-on
Particípio passivo infectum: Zooomenós-ée-ón
Criars as belas Coisas
com o Toque da Mão
ad pro extra
Hic et Nunc frateri sunt
Puto ao apontar: crioa-se um novo Ser
Hic puta todas as Horas
cada Hora
Obra – vazia – sua
(hic)
o Zero bebeu demais
cambaleando tinha Pernas
Baco e Ar
(hic)
bebeu Vinhosssss
Hoïo! Hoïo! Hoïo!
Siegfried não repartas o Mundo
em Norte e Sul
por Brünhilde encontrar
- o
Kyrus pele-de-açúcar-mascavo
revelou do centro der Welt
Rocinante
Pangar é Filho-da-Puta
Portava A Dur i dana malévola –
Siegfgried não repartas
Hoïo! Hoïo!
do Fio da Espada porque
teu Poema escrito na Areia
Desaparecerá no Mar...
...Ho Ho Ia Ia
Ï
Há!
... o Zero o Kyrus
limítrofo
limímato
... á nossa Irmã desejamos
furiosas Bodas porque as Bodas se Furiosas
são os Lençóis de Mel
e de Auroras
constitutivos...
do quê? (o Zé perguntou-se)
... se não criei ainda qualquer Mundo...
... a Culpa não é um Teum
a Culpa é Nostrum
(Vacu um rorejou às Faces do Heldes)
... un Enfant
naîtra
de son Ventre
du vent
Brünhilde
Siegfried ne t’aime pas
Tes caresses ton Élan
Le “Veut-il?” Voudra-voudra
si jamais il s’envole un Jour
nous t’avons dit
ma Soeur regrete! tes Appas...
(lê Zero regrete ses Histoires
il voudrait dès maintenant
tout abolir)
L’Abolition abusée
Est le Fils et L’Apparition
Fanthôme
Homme et Anthem
The Both
Abolis
Abuses
Zero is calling
No comes One.
Âmbar
Âmbar
Mucama ssssss
amba ssssss
Bamba ssssss
Molambo
Franja ssssss
descamba aissssss
sss ai sss
(pavio longo)
Samba e Ssssss
(pavio curto)
Bomba Ssssss
Incípium Zé
Ro’era rosa no Seio
de Pandora’ora
o Zero
o Ezro Hound Round
Rosencrantz & Gildenstern are dead!
Achtung
Hamlet!
Hamlet &
Mahlet
Methbac&
Macbeth
Ham Mer,
étoile de
... dá-me teu Apoio,
teu Voto, teu Acento
... dá-me teu Verso,
tua Cesura, teu Golpe
...
Hálgodepodrenorreinodadinamarca
(já não hei do Rimar
nem o Pulso para uma Criação
nem o Alvo, genium Nullum
adretrava)
... Cortem-las,
Azcabetsa!
... Desçamo-las a
rolar pelos Círculos do Inferno!
... e eis elas nunca
de lá sair hão!
dar e dar com o Dar se
troca
cortemo-las
desçamo-las debulhemo-las
nos Moinhos d’Água
do Passado
para um criar um
futuro Creio...
Azcabetsa,
o Ombrífero,
Coagente catalisante
cataclismante
o Colapso
cadente consigo
Furívoro – o Come-Furos
Azcatebsa alça-se... o
Zero alça-se
... Matar-te-ei ou me
te fruirei
porque somos iguais
e o Isso é-me
Insuportável...
(e Zás! é o Suicida)
..
:
:
:
:
:
:
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(ad Infinitum)
... ó infinito Zero
hei-lhe um Pedido
que nato é adicto
raro parvo mero
de entro’um Interrogo
...e Zás! , lhe morro
(Vacu um vorava urrava
Orgia
e pela primeira Vez
sorria
ele criara uma
Vírgula)
o Profeta-Escrivão
carimbou o falso
Apocalypsis
Ninguém viu o
Resultado
E foi uma Epifania
E se dividiu em
Profeta e em Escrivão
De si coverbal Irmão
E foi a Macunaíma
Epifania era um primum
Humanum
Nem a Macunaíma nem o
Escrivão
Zero não se convenceu
Suadiu Vacu um
Boca-de-Vagina
Vagina-de-vagina
Cu-de-vagina
Ouvido-de-vagina
A parir o novo Apocalypsis
qui era um Arrúgula
no Buraco-Negro
(Haiku)
larga’o Compasso (o
Menino sabe qu’ Tudo’é
Circunferência)
(Haiku)
fecha’o Caderno
após Equação malo
grada’igual: Tédio
Houston & Husten
...We have a problem...
...Wir Sinn d eine
Krankheit...
Via zimmmmmm
Via zummmm
Via
zzzzzzzzzzzzammmmmmmmm
igniciado
Fogu ET afastando
sem
haver donde cair
como dois Lábios?
tal era o Ínício?
Caranguejo vai assim assim
Entrextremado
Língua
Dous Irmãos são o Princípio o A-Caso, o A-Zar,
o Zanzibar,
Dous Lados
... Cough! Cough! Cough!...
May Be die Entstehung War so
... Tosse! Tosse!...
Ossos em Dosséis de Luz
Dir Hemos grossos curvilíneos Pincéis de Fogo
(Vacu um se a-ah-levantava Cansad um de
outroradas Matinas Semiderrotad um & Núperaudinte tinha desafiante Olhar de
Repto Non-Ex-Haurível e des pejava De Clamores rasos dentro de breves
Parênteses)
... está Acabad um!...
o Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Er - a Arquimosca zzzzzzzzzzzzzumbindo em
quanto o desdobrando Céu
se
revertia e se acumulava -
Er entrava em Jogo
e lançaba m Ão do Til
- em Sinal de Pro Testo)
Vizir ou Caranguejo oscilando como uma
Partícula na Orelha do Mar
eram tal Hostel & Hut
defendendo
[Se] do criador Zzzzzzzzzzzzzzzzzzz
[era a Mosca
era a Moça
era a Musa
era o Diábolos]
o Eu disse ao Horizonte
... meu Desejo é um Cerebríssim um,
vai, ó Vai-Vai, me dá um Dad um, Dadá!
um Cerebríssimo para Iôiô dançar
com esses
Quadrilíssimos,
Braciores, Perniores,
Meliora,
que Alívio
que Aluvião
que Alusivo...
Horus et Zoon que era
Uum só
contudo Dois.
... já explico... [o
Zero veio cagar a Ré grasse]
... Horus et Zoon
moram no Fora do Eu: um escondido enquanto o outro distrai o Eu...
[o Zero quando diz o
Algo, não disfarça o Desdém]
... e o Mais que arde
no meu Peito te digo, Eu,
os Substantiuos
os Substantiuos
Eles são e não admitem
Graus!...
...Grausam... [Eu
pensou]
... e se um
Cerebríssim um, um Humaníssim um, um Humanism um
um Olhíssim um for uma
nova Forma do Viver?...
[Zero estanque]
... Humaníssim um e
Humanism um...
... Hummmmmmmmmmmmmmmm
que Delícia!...
Zero told Me
Zero told Me
...Aret(há)
____________________ !Há!
Ré Gula Ar...
Me told Zero
...Só
Sóu
Sol
Soul
Sou
Soul Aro
Sol Ária
Arau To
Fingere
To
Sphinx
I esfíncter
you
esfíncter
he
she shit
we
fênix you sphinx they hooray…
Só-Fé-Mim-Lá-Rol-Cá-Se-Só
Só-Se-Cá-Rol-Lá-Ming
Sing
Fim
o Colete Ivo
Personagem incoveniente:
nonmetafísico, sisífico, tantálico, atalhado, embaraçado, açambarcado,
nonpoético, autopoiético, préliterário, contraintuitivo, restingativo,
investigatário, moralizador, sifilítico, batavo, atávico, peleide, multívio,
concreto, bastardo, gregário, bandalho
Vacu um vibrou Sol Ar
a Ratio da Reta
... Só Soul Sou Sol
Sou Sol Só
Soul
Ponto Pó Ponte Pós Pó
por Ponto por Ponto Pós On To On Off!...
Por hein?
o Colete Ivo
o Uno e o Vário
o Casto e o Esquizôfreno
desgraçada Chusma
sem
Valia
no
Vale
com
Vali um
Ovário
le
Via no
Ivo não
sabiá uma
Pá Lavra
o Colete Ivo, que
protege o Universo
a Massa de Individu a,
só que multívio;
seu Tecido, Urdidura
lembra Ferida
sua Machucadura possui
dois Buracos
seu Peito possui um
grão Fecho Eclér
abrasivo, brando,
brandindo,
hodiernamente o Brasão
dos Homens
cotidiano, renasce, e
é o Colete Ivo:
Superfície, Proteção e
Escapismo.
(Zero sorriu com seu novo Demônio)
(Haiku)
Sorry!
[Sorri tolo]
Low!
(Haiku)
Dança aqui
no Vazio da Rua
Voz do Sol
(Haiku)
Fracasso:
Solo de Húmus
Sabor Cú!
uma Reta não cai
antiprofunda,
contrabissal,
o Zero explica:
...ainda não há Queda no Plano,
embora todo Ente tenha seu Fado,
um Ponto não erra,
não existe Pecado
senão essa imunda Pureza,
radical Giro do apenas Razoável...
o Segmento bóia no Vacu um,
Vassalo da Asfixia.
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